Na noite escura
o vento bate tuas portas e janelas
abertas.
Embarcação à deriva,
vagas pelas trevas
desperta
pelos raios e trovões
que vibram e te mantêm
alerta.
E teus olhos - vivos e singulares -
investigam o interior de tua morada,
o teu próprio,
no afã de enxergar a luz
que por fim só lá existe.
"Fiat lux!"
Finda a noite.
Chega o dia, claro, nítido,
Vivo.
Livre estás.
Em paz.
A luz foi feita, e existirá
(pelo menos) até a próxima tempestade.
E como solicitou, as palavras foram e fizeram seu papel: disseram, encantaram e representaram. Belas palavras.
ResponderExcluirMuito obrigado pelos elogios, Aline! Muita gentileza de sua parte. Um abraço!
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