A festa acabou: o escravo não veio a mucama não veio o palhaço não veio o silêncio gritou o crioulo falou a bola furou o circo partiu o pão velho mofou o antigo bolo – a crescer e então ser dividido – solou e tudo parou e tudo ruiu e tudo mudou! Agora é José! Nem se você gritasse? Nem se você gemesse? Nem se você tocasse a valsa vienense? Não. Agora é José! José que tem dente José que não mente José que é gente que sente, potente, que é inteligente e afinal entende o papel de mané indigente antes pregado à sua testa: não lhe presta, não lhe rende, só o vende barato. Chega! Agora é José! José orgulhoso José altivo José só de si cativo cioso e redivivo Moto-contínuo progresso impresso no rosto liso, sereno ou teso de todo e cada ex-qualquer-um que hoje bate no peito e diz: Agora é José!
Alguns lugares, à primeira vista, encantam. Então chegamos mais perto e, bem de perto, muitas vezes vemos que eles não têm nem beleza nem feiúra; que, na verdade, não repelem, tampouco atraem, não dizem nem calam. Entendemos, enfim, que existem lugares vazios até de negativas. Com muitas pessoas pessoas acontece exatamente o mesmo. Deus me livre!