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Mostrando postagens de janeiro, 2013

Calmaria

Perdi  as contas e ao final de tantas desisti  de entender:  histórias escusas envolvem  você. Busquei as repostas de tudo o  porquê; foi tudo em vão, na tempestade mais viva, fui barco  à deriva, sem remo ou timão. Foi tudo em vão, o tentar resistir, o buscar  compreender. Mas com um sorriso você diz: "Te amo!" Um gesto, o carinho preciso, profundo oceano, carisma e encanto, um divino viço dissipa o engano... A vida à volta é só calmaria e a paz, gaivotando piruetas ao vento, me beija no peito  a flor que se abria prum novo dia, um novo momento. Abismo vencido, marujo atento no mar infinito tem berço e chão; cerrados os olhos, se entrega ao vento, percebe que a vida é  além da razão.